Seguindo as mobilizações de junho os trabalhadores
e jovens foram as ruas para reivindicar saúde, educação, mobilidade
urbana, reforma agrária, desmilitarização da polícia militar, fim dos
leilões do pré-sal, fim do leilão do petróleo, fora Cabral, contra o
estatuto do nascituro dentre outras que garantam seus direitos e
conquistas.
No Estado do Rio de Janeiro desde as mobilizações
de junho, se intensificou o processo de criminalização dos movimentos
sociais, sendo utilizado constantemente o uso da violência como
mecanismo de repressão as lutas populares. Se somando aos movimentos e
organizações sociais, o MPA esteve presente no RJ construindo a unidade
entre campo/cidade trazendo o debate sobre a necessidade da Soberania
alimentar e o poder popular como alternativas ao avanço do agronegócio.
Durante o percurso pela Av. Presidente Vargas mais
de cinco mil manifestantes foram atacados em vários momentos pela tropa
de choque que utilizou bombas de gás lacrimogênio no intuito de
dispersar e enfraquecer a mobilização popular.
As mobilizações populares do Rio de Janeiro vem
possibilitando a construção de pautas comuns aos trabalhadores, para
Ramon Araújo, militante do MPA no RJ “é necessário que avancemos na
aliança campo cidade, consolidando e articulando lutas que possibilitem
aos trabalhadores urbanos e camponeses construir mecanismos de
enfrentamento ao avanço do capital sobre o trabalho.” afirma o
militante.
FONTE: http://www.mpabrasil.org.br/noticias/mpa-participa-do-grito-dos-excluidos-no-rj
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